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Desde o início da pandemia provocada pelo coronavírus e a necessidade do distanciamento social como meio para diminuir a propagação da covid 19, o ensino híbrido ganhou espaço no cenário educacional como metodologia adotada em diversos níveis de escolaridade. No Colégio Diocesano de Caruaru, esse tipo de ensino é adotado de forma efetiva nas séries a partir do 4º ano do ensino fundamental, permitindo uma maior flexibilidade no processo de ensino e de aprendizagem.
“Primeiro é importante destacar que o ensino é chamado de híbrido não somente por proporcionar situações de ensino presenciais e remotas. Mas porque, além disso, temos a mescla do digital com o analógico; do síncrono com o assíncrono; do coletivo com o individual; do autônomo com o assistido; do tradicional com o inovador”, explica o professor Diógenes Souza, coordenador de Tecnologia Educacional do Diocesano.
O ensino híbrido oferece maior autonomia ao estudante, que pode ter certo controle sobre quando e como aprende. Através das metodologias ativas contidas nesse tipo de ensino, o estudante assume o papel de protagonista, comportamento extremamente necessário na sociedade atual. “É necessário recorrer à modalidade híbrida porque o ensino que costumamos chamar de ‘tradicional’ já não dá conta das exigências que os novos estudantes apresentam. Eles nasceram e vivem em um mundo diferente, um mundo no qual a informação pode ser obtida de forma imediata através da internet, por exemplo. O papel da educação, numa visão atual, é o de ajudar esses alunos a transformar em conhecimento o oceano de informações a que eles têm acesso”, analisa o docente, que também encarregado de Proteção de Dados (DPO) no Diocesano e professor de língua espanhola e programação.
Sintonizado com as principais mudanças na área de ensino e ratificando sua marca como escola tradicionalmente inovadora, o Colégio Diocesano de Caruaru deu início em 2017, muito antes da pandemia, a uma série de formações para seus professores e equipe técnico-pedagógica sobre ensino híbrido, metodologias ativas, sala de aula invertida, gamificação e aprendizagem criativa. Com a implementação da Sala Google em 2019, o Diocesano começou a experimentar a aplicação de provas digitais presenciais, antes mesmo do Enem Digital. “Assim, percebe-se que os grandes e inequívocos desafios apresentados pela pandemia têm sido superados pela nossa Instituição, não sem esforços, mas com efetividade, graças a uma cultura de inovação estabelecida. Portanto, o ensino híbrido é um sucesso porque comprovou que as metodologias adotadas não estão sendo novidade para a escola, já que há alguns anos vínhamos experimentando-as”, finaliza Diógenes.