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Quem é este que até o mar e o vento obedecem? Mc 4, 35-41
Atravessamos momentos difíceis em nossa vida, doenças, desemprego, violência, a pandemia da covid 19, com tantas vidas ceifadas. Há momentos que o nosso barco parece está naufragando pelas tempestades humanas. Uma rocha firme, que nos dá apoio e fortaleza, é a nossa fé. Precisamos acreditar que Jesus está presente. É preciso confiar que Ele é o Senhor do vento, do mar e da nossa vida. Quando Jesus diz ao mar e ao vento: “silêncio, cala-te”, é Deus mesmo pondo limites às forças da natureza. Também é Deus que cuida de nós a cada instante. Portanto, resta-nos agradecer ao nosso Deus por seu amor e pelas maravilhas operadas no meio de nós.
No meio do mar agitado, ouvia-se a voz amedrontada dos discípulos: “não te importa que estejamos perecendo?”. Não é de águas apenas e de ventos, no rude som formando a voz do oceano, é no clamor humano que Deus nos ouve, em seus lamentos, todos os lamentos existenciais não ouvidos. Jesus sendo Deus escuta o clamor dos seres humanos, mas exige a fé e a confiança. “por que tão medrosos?” “ainda não tendes fé?”
É preciso vencer o medo e enfrentar a tempestade com a força da fé. No barco da caridade precisamos remar com fé e esperança, dois remos fortes que significam crer e agir, impulsionando o barco da nossa vida até o porto seguro e tranquilo.
Quanta insegurança nesse tempo de pandemia da covid 19, quantos mortos, internações, quantas perdas. Na verdade o que nos parece muito real é a dor que sentimos. E a nossa fé nos sustenta. “Quem é este homem que o mar e o vento lhe obedecem?” É um convite para nós lhe obedecermos na confiança, porque Ele é o verdadeiro caminho que leva à vida. No meio das tempestades da nossa vida, o amor de Cristo nos sustenta com firmeza e no diz: coragem, a tua fé te salvou!